sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Maquinaria

Penso, dispenso; abstraio: canso.
Sorrio, relembro e prometo encanto
na relva que cobre a selva,
Na calha que caí a água-céu
no arranha-céus,
Na enxurrada-vida
vivida a nós e trapos,
Em cada beco e esquina sem laço,
Em trovoadas pagãs;
Em devaneios perdidos e um casaco de linho 
colorido pela luz dos olhos do ser-amor,
Cantava apressado adormecido
seus pêlos cor-de-pêlo,
Na sua pele que inebria o meu ser-seu.

Um comentário:

  1. Adoro suas poesias. Elas alcançam um nível de subentendimento que a prosa as vezes distorce. E claro, sempre os neologismos com hífen, super fauves :3
    Depois da foto maragnífica do post anterior, pensei que a tendência fosse continuar com fotos diver. Cadê a desse post?

    ResponderExcluir